quarta-feira, 2 de abril de 2014

Beyoncé - Mrs. Carter Show World Tour!

Dia 27 foi o concerto da Beyoncé no Meo Arena. Eu fui!

(Foto tirada no concerto em Lisboa, dia 27, no Meo Arena. ©Kelly Maya)

Não me posso considerar uma seguidora ou uma fã, porque não sigo o que ela faz religiosamente, mas adoro a mulher. Quem não adora??

As músicas, a voz, toda aquela sensualidade, a dança, o coração de ouro... Pffffffff! Ficava aqui o dia todo a elogiá-la!

Levantei-me bem cedo para ir para Lisboa. Eu e a Sandra (minha irmã de alma e coração) queria-mos estar lá cedo porque já sabia-mos como iria ser no que diz respeito a filas.
E assim foi. Acordei ás 8h. Ás 9h e pouco estava em Lisboa, e um pouco antes das 11h estava-mos na fila.
Os nossos bilhetes eram dos mais caros (Golden Circle), o que com certeza nos daria uma melhor vista do palco e das longas pernas da Beyoncé.

Por nós passaram várias instituições a pedir ajudas monetárias e não só.
Uma delas era a Casa do Gaiato, em Penafiel, cujo a Beyoncé tinha escolhido para ajudar neste concerto.
No que consistia a ajuda? 
No mínimo tinha-mos que doar 3€ ou uma peça de roupa. Recebia-mos um autocolante para meter num lugar bem visível do nosso corpo e por fim, a cereja no topo do bolo: Alguém do staff da Bey ia escolher pessoas com o dito autocolante para termos acesso a uma zona mais restrita, mais perto do palco e da Bey.

O tempo na fila passou-se e lá chegou a hora de entrar.

Eu e a Sandra, fomos intersectadas á entrada e informaram-nos que fomos duas das escolhidas para o tal sitio privilegiado.

"O quêêêêêêêêê???"

Nem queríamos acreditar. Agarradas aos pulinhos, como duas gaiatas de 10 anos, chegámos até a deixar cair uma lágrima de alegria.

Mandaram-nos aguardar um pouco enquanto faziam a escolha dos restantes felizardos.
E no final seguimos o staff da Bey até aos bastidores.

Nem sinal da Diva.

Encaminharam-nos para o sitio onde nos íamos sentar: Escadas do palco principal, por onde a Bey era obrigada a passar para aceder ao palco mais pequeno.

Estávamos em êxtase.

Todo o concerto foi delirante. E numa das musicas a Bey sentou-se mesmo ao meu lado, com uma mão sobre os meus ombros, e apontou-me o microfone para eu cantar com ela. Dei um pontapé á Sandra para nos tirar uma foto enquanto fazíamos o dueto mágico, e quando a Sandra me revira os olhos eu ACORDO!!

Por ouvir tanto falar da Beyoncé e do seu concerto no Meo Arena, há dois dias que sonhava com aquilo. Mas o sonho era tão real que achei piada meter aqui. Ahaha

Na realidade, a espera para o concerto foi uma tortura. Estava a chover a potes, nós estávamos encharcadas e cansadas, não abriam as portas para entrarmos dentro do pavilhão e quando abriram, foi a loucura.

Tenho que frisar aqui, que a falta de organização e a ganancia da organização foi algo que me tirou do sério.
Num local (Golden Circle) onde cabiam (por exemplo - já que não tenho a mínima noção) 300 pessoas, enfiaram para lá umas 500. Conseguem imaginar??

Então eu explico.

Por sorte ficámos junto ao palco pequeno, agarradas ás grades. Para ver o concerto no palco grande tínhamos que nos virar. Isso era quase um milagre. Eu sentia-me pior que uma sardinha enlatada. Talvez me sentisse um atum enlatado. Isso mesmo, todo picado e moído.

Houve uma altura em que me senti mal e tinha o segurança á perna, em sentinela, que de 5 em 5 minutos me perguntava se eu estava bem e que se fosse preciso tirava-me dali (abençoado).
Felizmente não foi preciso.

De cada vez que a Beyoncé aparecia no nosso palco era o delírio, e eu esquecia-me da claustrofobia e da falta de ar. Só queria cantar e pular e fotografar.

Sabem aquelas pessoas que têm brilho natural? A Beyoncé foi das pessoas mais brilhantes que vi na minha vida. E não, não era das lantejoulas nem da maquilhagem. Vinha de dentro. Ela é uma Guerreira, e tem verdadeiramente Strength from within. Uma DIVA, um exemplo a seguir.

© Kelly Maya

© Kelly Maya

© Kelly Maya

© Kelly Maya

© Kelly Maya

Viraaaaaam? Como estávamos pertinho, pertinho? ehehe
Adorei o concerto em si por causa dela. É certo que ela não se sentou ao meu lado a cantar comigo, mas chegou-nos (a mim e á Sandra) os segundos que ela olhou para nós!
Um concerto a repetir, mas da próxima vez das bancadas...


Beijo no coração,
Kelly